"Ela é livre e ser livre a faz brilhar. Ela é filha da terra, céu e mar." Ivan Lins

sábado, 4 de setembro de 2010


Oh luz do Senhor

que vem sobre a terra

inunda meu ser

permanece em nós

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Café com pão


Dois garotos visitaram minha casa hoje à noite com um pedido especial, precisavam de comida. Alguns pães com manteiga e uma caneca de café pra cada um e alguns minutos de conversas sobre a vida deles, foi suficiente para alcançar sorrisos naqueles rostinhos tão famintos de comida e atenção. Não escrevo essas palavras para louvar minha ação, mas para que eu lembre sempre, que eu posso fazer um pouco mais.

Eles foram embora e um sentimento ficou em mim. Posso tentar libertar a alegria dentro de corações tristes e desanimados que aparecerem no meu caminho, posso também contar histórias e trazer conhecimento de forma descontraída e leve, quem sabe fazer arte levando criatividade a pessoas sem perspectiva no futuro. Tanto pode ser feito, por mim por todos.

Tome um café com pão e manteiga e pense nisso, quem sabe você também pode ajudar na conquista de mais sorrisos. Quem sabe pensando direitinho você esteja precisando fazer sorrir para voltar a sorrir também. Pois o melhor não é trazer alegria e sim serem feliz todos juntos.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Foi feito pra mim


MEU LAR

Por Jeyson Messias Rodrigues

Pessoas também são lugares... Hoje, o meu lar voltou e eu voltei a sonhar*. Desacordei da realidade para meu mais belo sonho construído há tão pouco. Meu lugar sagrado fora profanado pela solidão que torna os sorrisos, quase chorados; e o melhor lugar, não-lugar. E eu que costumava deixar minha ilha pra nadar em direção ao pôr-do-sol, descobri como é só, no meio do mar, não enxergar o farol que me fazia sorrir em segurança e paz. "Venha pra cama. Sabe que preciso tocar em você pra dormir".

Hoje, meu lar voltou, e eu experimentei o amor. Hoje nenhum homem amou mais do que eu que, de tanto amar, transcendi. O meu lar tem corpo e pele, ossos e carne, seios e mãos. Tem o cheiro de amor e o gosto da fruta que nunca mais existiu. Olhos pros quais quero olhar até que surjam as rugas me fazendo chorar o breve fim das melhores noites que eu poderia ter tido. "Você é meu lar e farol, minhas melhores noites. Te dei o que de melhor há em mim. Só não dei o que eu não tinha. Mas hoje, tenho um pouco mais para dar, posso ser um pouco mais pra você".

domingo, 29 de agosto de 2010

Provérbios 30.18-19


“Há três coisas misteriosas demais para mim,

Quatro que não consigo entender:

O caminho da ave no céu,

O caminho da serpente na terra,

O caminho do navio em alto mar,

e o caminho de um homem dentro de uma mulher.”

(Pv. 30: 18 – 19)

Nunca imaginei nos meus 20 e poucos anos que 2 semanas incríveis e libertadoras da minha vida pudessem acontecer tão longe de casa. Mas aconteceu. Depois de viajar no ar, na terra e no mar, cheguei a um lugar que hoje, para mim, é sagrado. O lugar onde encontrei um pouco mais da minha feminilidade, um pouco mais de mim.

Entre diferenças e semelhanças descobrimos amizades que mesmo que nunca mais se encontrem estarão bem guardadas, protegidas na memória de cada uma como um tesouro de valor estimável. Espero que um dia reencontre a todas na luta que nos propusemos estar, quem sabe estaremos juntas trazendo a paz, desenhando círculos, tecendo colchas, costurando idéias umas das outras, bordando artes.

Já fazem algumas semanas e ainda não me canso de rever todos os momentos na minha memória e reviver o momento em que senti que não preciso ser apenas uma mulher desconstruindo alguns mundos. Eu posso ser aquela que ao achar a moeda perdida, tem amigas para compartilhar a sua conquista. Quem sabe essas mesmas amigas poderão ajudar a achar a moeda, revirando a casa, mudando os móveis para que tudo possa estar mais visível, mais à nossa cara.

Depois desses momentos nada voltou ao normal. Muitas decisões foram tomadas, muitas estão em projetos com prazo defino de realização. E assim sigo meu caminho sem medo de voar como a ave, de rastejar como a serpente, flutuar como um navio e de amar um homem dentro de mim.

segunda-feira, 14 de junho de 2010


Vacina contra o cancer de mama

Acesse o link para saber mais.
http://msn.bolsademulher.com/corpo/vacina-contra-o-cancer-de-mama-101267.html

sábado, 10 de abril de 2010

Calvin



Lendo a tirinha do Calvin, refleti sobre a criticidade das crianças, algo quase imperceptível à maioria dos professores que em sala constroem saberes a respeito de projetos sem ao menos perguntar ao aluno se eles querem ter acesso àquele conhecimento.
Existem muitos teóricos velhos (ou até mortos) que acreditam numa educação transformadora e libertadora para a educação das crianças, mas assim como Calvin, muitos alunos se deparam com escolas e professoras/es que deixaram a pedagogia dentro das universidades e reproduzem modelos ultrapassados, aprisionando em suas limitações culturais e falta de leitura, seus alunas/es.
As crianças precisam viver sua atualidade, respirar seu mundo, ser críticas, revolucionárias na busca pela sua liberdade e não conduzidas a sentar em uma cadeira com uma mesa em sua frente, ouvindo uma voz que parece que só sabe falar as expressões: Senta menino! Silêncio!
É engraçado saber que tantas/es profissionais da educação dizem concordar com Paulo Freire em seu livro Pedagogia da autonomia, onde o mesmo fala que “ninguém é sujeito da autonomia de ninguém”, e mesmo assim voltam para a sala de aula e transmitem o oposto do que aprenderam com o velho Freire.
Uma coisa eu acredito, não quero me inserir nesse modelo arbitrário. Quero que as/es alunas/es sintam prazer em estar na escola e aprender. Quero ser a Educadora que Rubem Alves cita em seu livro já em 1991, “... um fundador de mundos, mediador de esperanças, pastor de projetos”.

sábado, 3 de abril de 2010

Palavras



Onde estão as palavras?
Talvez elas estejam embaralhadas,
E não querem se comprometer,
Com uma mulher que também não quer se envolver,
Talvez até queira,
Mas as palavras fogem,
Trazendo confusão nas idéias e desilusão
Para a mulher que não encontra as palavras.
Nem as certas, nem as erradas.
Se ao menos encontrasse alguma delas,
Poderia expressar o que senti,
E o que vive.
Vida feliz
Mesmo sem tantas palavras.
E quando as encontrar,
Talvez nem precise mais.
Talvez nunca tenha precisado
De viver com tantas palavras.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eu quero



Quero aprender todos os dias a tolerar o outro e senti-lo como um ser precioso.
Quero acordar lembrando como foi bom ontem quando revi alguns amigos e pensar que quero vê-los de novo.
Quero ser reconhecida pela minha personalidade forte e ser defendida por aqueles que acreditam em mim e nos meus posicionamentos mesmo quando não é aceito pelo grupo.
Quero a certeza de não estar só quando eu chorar de alegria ou de dor.
Quero compreender que nem todo mundo é normal, na verdade acho que todos são meio loucos.
Quero que alguém me peça pra parar um pouco quando eu estiver trabalhando demais ou preguiçosa demais.
Quero beijar meu marido, acariciar minha cadelinha, oferecer colo aos meus amigos e viver bem.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS


Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou
diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


"Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre." Clarice Lispector